2. Não existe a conjunção "na medida em que". Esta expressão existe, mas onde o que é pronome relativo. A conjunção correta é "à medida que". (E)
3. No final do texto, podemos confirmar este item como verdadeiro: "Assim (fazendo leituras), aprendemos a ler,..., a viver, enfim." (C)
4. A passagem "A cada livro que lemos nos transformamos um pouco mais, e em algo melhor" confirma este item como verdadeiro. (C)
5. Cuidado!! Uma conclusão não se tira por trechos isolados (como o da linha 2/3) e, sim, por todo o texto. Se não existissem qualidades, não existiriam tipos de leitura, e o texto fala em trama, sentimentos, ideologias, ... (E)
6. No "se" da linha 12, temos: "A verdade do autor, por sus vez, torna-se uma nova verdade, ampliando-se...", ou seja, a verdade amplia a si mesma. Morfologicamente, o "se", aqui, é um pronome reflexivo e, sintaticamente, ele é objeto direto, quem amplia, amplia alguma coisa. No "se" inserido depois de "incorporando" temos: "...ampliando-se, recebendo e incorporando-se...", ou seja, a verdade também incorporando a si mesma. Este "se" também seria, morfologicamente, pronome reflexivo e, sintaticamente, objeto direto, mas acontece que o item é falso porque esta inserção causaria uma mudança no sentido do texto: o objeto direto deixaria de ser "uma nova interpretação" para ser o "se". (E)
7. Nesta frase, temos uma oração subordinada comparativa. Neste caso, podemos identificar a presença ou não da crase, trocando a palavra feminina (mobilidade) por uma masculina (sucesso, por exemplo): "O sucesso de um livro é tão extraordinário quanto o de um leitor". Não existe a presença da preposição "a" aqui. O que existe é conjunção + artigo. (E)
8. "Do autor" refere-se à leitura dos sentimentos: ...e há a leitura dos sentimentos do autor. (E)
9. Com o verbo no singular, a leitura possibilita; no plural, os sentimentos possibilitam. Existe aí um pronome relativo que no singular refere-se à leitura e no plural refere-se aos sentimentos. Portanto, a interpretação fica alterada. (C)
10. Com o "e", a cadência provoca e refina. Temos a presença, novamente, do pronome relativo (que) que se refere à cadência. Substituindo-se o "e" pela vírgula temos: a cadência provoca e o prazer estético refina. Existem aqui duas orações subordinadas adjetivas explicativas: uma explicando cadência; a outra, prazer estético. (C)
11. Esta forma de correspondência é a carta, faltando, depois do cargo, o endereço. Ela é uma Forma de correspondência com personalidade pública ou particular, utilizada para fazer solicitações, convites, externar agradecimentos ou transmitir informações. O aviso não existe em correspondências oficiais. (C)
12. A forma correta seria:
"A Sua Excelência o Senhor
Juliano Pereira
Ministro da Fazenda" (E)
13. A concordância relativa às formas de tratamento utilizadas (Ex. V.Sa., V.Exa., etc.) é feita na 3a pessoa do singular. (C)
14. Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para todas as modalidades de comunicação oficial:
Respeitosamente - para o Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional, Presidente do Supremo Tribunal Federal.
Atenciosamente - para as demais autoridades. (E)
15. "Esta secretaria" refere-se à secretaria de onde se fala, no caso, a Secretaria de Controle Interno. (E)
5 comentários:
Questão nº 2.
A frase "na medida em que" está correta pois é uma locução conjuncional.
à medida que, à proporção que, na(em+a) medida em(prep.) que.
Estaria errada as formas: "a medida em que" ou "na medida que".
O propósito da questão é de interpretação e não análise sintática.
Fiquei com dúvida na questão 2.
Alguém poderia esclarecê-la?
Obrigado.
Sei que o propósito é de interpretação, mas não podemos utilizar a expressão "na medida em que" como conjunção proporcional, ou seja, no sentido de proporção. Isso já torna o item errado. Tal expressão existe, mas onde o "que" é pronome relativo. Descordo de você quando falou que ela é locução conjuncional. Veja a Novíssima Gramática da Língua Portuguesa de Domingos Paschoal Cegalla, página 292/293, Companhia Editora Nacional.
Veja também o livro "dúvidas em português nunca mais" de Cilene da Cunha Pereira, página 163, editora Nova Fronteira.
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