quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CESPE - TRT/BA (TEC. JUD. 2008)

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1. O verbo tecermos (1ª pessoa do plural) está no sentido de escrever e refere-se ao autor e seus colegas que escrevem no espaço citado do Jornal do Commercio. (E)

2. O verbo decidem concorda com "atitudes...e entidades". (E)

3. O verbo recuperar é transitivo direto e pede objeto direto, aquele que é ligado ao verbo sem o auxílio de preposição, ou seja, diretamente. (C)

4. As orações subordinadas adjetivas explicativas são iniciadas por pronome relativo e devem vir entre vírgulas. (C)

5. O "lhes" é um pronome que substitui um nome citado anteriormente, no caso, "pessoas". (E)

6. Realmente, o que é dito na linha 16 é um argumento que reforça as linhas iniciais do texto. (C)

7. A relação que há no texto é: no universo dos 6% dos menores que trabalham, 20 mil não estudam. Não existe relação que confirme o fato citado na questão. (E)

8. Inferir significa deduzir e não precisa estar explícito no texto, portanto se o grupo que só estuda está aumentando, o que estuda e trabalha está diminuindo por dedução. (C)

9. As orações subordinadas adjetivas restritivas são iniciadas por pronome relativo e não podem vir entre vírgulas. (C)

10. Com a colocação da conjunção embora, o verbo TER teria que passar do presente do indicativo (tem) para o presente do subjuntivo (tenha). (E)

11. Podemos encontrar a resposta desta questão entre as linhas 3 e 5: "...os menores de 15 anos...são responsáveis por uma parcela que vai de um terço a 100% da renda familiar." (C)

12. Uma família pobre recebe, no máximo, R$ 112,00 (linha 13). As crianças que trabalham ganham, em média, R$ 226,00 e as que trabalham e estudam conseguem uma renda de até 151,00 (linhas 7 a 9). Portanto, seria o contrário do que o item fala. (E)

13. A palavra semelhante rege a preposição a: quem é semelhante, é semelhante a alguém. Elipse é uma figura de linguagem que omite um termo que facilmente podemos subentender. No caso, foi omitida a palavra escola depois da crase: "...semelhante à (a + a) escola de crianças..." (a, prep. + a, art. = à). Veja elipse também em http://portuguesnapratica.blogspot.com/2008/09/cespe-abin-2004.html. (C)

14. Não existe narração no texto. O que existe é uma dissertação, pois apresenta-se uma opinião sobre algo, no caso, trabalho infantil. (E)

15. Na dissertação subjetiva, o autor se deixa envolver expressando suas idéias. O verbo fica normalmente na primeira pessoa. Na objetiva, o autor defende idéias de outros. O verbo fica na terceira pessoa. Assim, além de não existirem quase pronomes pessoais no texto, a dissertação é objetiva porque o autor defende idéias de outros e os verbos estão em terceira pessoa: são, estudam, trabalham, participam, ganham, conseguem,... (E)



16. Tais expressões não caracterizam correspondências oficiais. Outras são as características, como o fechamento das comunicações com "Respeitosamente" ou "Atenciosamente". (E)

17. O adjunto adverbial quando deslocado deve vir entre vírgulas. Normalmente ele ocupa o final da oração. Se deslocarmos o trecho citado, que é um adjunto adverbial, para depois da preposição "para", ele deverá ficar entre vírgulas sem prejuízo para correção gramatical e o sentido do texto. (C)

18. Um conselho para os candidatos: se não souberem o significado da palavra mote é melhor deixar a questão em branco do que correr o risco de errar e anular uma questão acertada. Mote significa tema. (C)

19. Locução adverbial (adjunto) em início de texto deve vir com vírgula. A ordem direta é: sujeito + verbo + complemento + adjunto adverbial. (C)

20. Os travessões podem ser substuídos por vírgulas sem nenhum problema. Vejam mais detalhes em pontuação. (E)

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sábado, 22 de novembro de 2008

CESPE - TRT/PR (ANA. JUD. 2007)

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1. Entre as linhas 5 e 8 encontramos a resposta da nossa questão, principalmente quando o autor diz: "Nem sempre é assim." (C)

2. O emprego do subjuntivo pode denotar hipótese como explicitado no texto. Outras aplicações do subjuntivo são para exprimir um desejo, uma dúvida, uma ordem, uma exclamação. (C)

3. O referente de "completá-la" é relação e "essa" se refere a outra coisa. Isso já torna o item errado. (E)

4. O termo destacado em "...aos exemplos que são dados" introduz uma oração subordinada adjetiva que substitui um adjetivo. Podemos retirá-lo e o texto continuará correto e coerente pois teremos o adjetivo presente: "aos exemplos dados". Nas orações adjetivas o que é sempre um pronome relativo que neste caso se refere a exemplos. (C)

5. Pode haver a substituição sem nenhum problema. (C)

6. Quando o verbo ser vem antecedido de preposição, usa-se o singular ou o plural: Exemplos a ser (ou: a serem) seguidos; valores a ser (ou: a serem) cobrados; empregados para ser (ou: para serem) treinados; trabalhos fáceis de ser (ou: de serem) feitos. (C)

7. A primeira pessoa do plural tem o intuito de incluir o autor e o leitor no contexto. (C)

8. Não existe nada no texto que confirme o desaparecimento da distância entre os Estados Unidos da América e a Europa. Entre as linhas 8 e 10 temos outro tipo de informação. (E)

9. Mais (advérbio de intensidade) ainda refere-se a "vivendo isolados". (C)

10. O "do que" da linha 10 é que introduz o segundo termo de uma comparação. O da linha 9 é complemento de notícia. (E)

11. Além das fronteiras identifica nossos países vizinhos. "É pena,...o que acontece além das fronteiras" significa que devemos olhar mais para fora do país. Retoma o início do texto. (C)

12. Neste item, não podemos trocar a conjunção pelo artigo. A conjunção liga orações ou palavras da mesma oração e o artigo determina um substantivo. (E)

13. "...a maior parte...não é", mas "quase todos os...não são". Veja mais detalhes em concordância. (E)

14. Neste item cabe uma reflexão. Quando você, candidato a um cargo público, estiver analisando o item, não precisa descobrir todos os erros que ele tem. Basta achar um e ele já estará errado. Assim, não perca tempo e passe para o próximo. Nesta questão, o porquê que é citado no final deve ser junto e sem acento por ser uma explicação: "Porque na verdade,...". (E)

15. O que há no texto é uma silepse (concordância ideológica) de pessoa onde o autor se inclui no contexto. Podemos fazer também a concordância gramatical onde o núcleo do sujeito, todos, leva o verbo para a terceira pessoa do plural, carregam. (C)

16. A inserção da preposição apenas deixa mais claro os complementos nominais de manifestação. (C)

17. Não se pode separar o verbo (sublinhar) do seu complemento verbal, no caso, objeto direto (o fato): "É preciso sublinhar o fato...". Portanto, sem dois-pontos. (E)

18. Aqui, houve apenas a mudança do pronome relativo que continua se referindo a papéis. "...cujos papéis..." para "...com papéis que (os quais)..." (C)

19. O futuro do presente pode ser usado para as duas coisas: suposição decorrente da situação e realização em tempo posterior à fala. Neste item, o verbo procurará sugere mais uma suposição quando, em uma parte antes desse verbo, é citado: "O algoz, por exemplo, não pode...A vítima procurará...". (C)

20. Os papéis foram citados entre as linhas 12 e 14. Sem mais comentários. (C)

21. Não se usa crase antes de verbo. Veja mais detalhes em crase. (E)

22. No grau comparativo de superioridade analítico do adjetivo podemos utilizar tanto a forma "...mais rápido do que..." como "...mais rápido que...". (E)

23. "Além da liberdade" (linha 3/4) significa que existem mais fatores do que só a liberdade, ou seja, ela é apenas um deles. (C)

24. Como "as sociedades" é o sujeito de "criarem" não pode haver a contração da preposição de mais o artigo as. Este sujeito inicia oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo. (C)


domingo, 9 de novembro de 2008

CESPE - TRT/DF (TEC. JUD. 2005)

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1. Tornar a justiça mais rápida e eficaz significa que ela era rápida e vai ficar melhor. (E)

2. Em nenhum momento o texto apresenta tais argumentos citados neste item. Pelo contrário, cita programas que representam um salto de qualidade para a justiça do trabalho. (E)

3. Não existe nenhuma incompatibilidade. (E)

4. Todas as formas sugeridas ligam a justiça do trabalho à qualidade. (C)

5. Essa é uma questão que merece um comentário maior. O primeiro elemento de uma enumeração que justifica a vírgula depois de "alguém", por ter a mesma função sintática, seria "a citação de alguém". A CESPE deveria ter sido mais específica quando ela fala de "primeiro elemento". Quem seria o primeiro elemento para ela, já que é citado no início do texto apenas a palavra "alguém"? Para que o item seja considerado certo, ela tem que levar em conta que o primeiro elemento é "a citação de alguém" (objeto direto). Na seqüência, aparecem outros objetos diretos. Resumindo: é um item que cabe recurso. (Resposta da CESPE: C)

6. Não podemos separar o verbo do seu complemento, observem: "...combatendo com rigor, o trabalho escravo...". "Com rigor" é adjunto adverbial e deveria vir, neste caso, entre vírgulas. Apenas uma vírgula vai separar o verbo "combatendo" do seu objeto direto "o trabalho escravo". (E)

7. Neste item, utilizou-se os recursos de voz ATIVA e voz PASSIVA: "...o governo desapropriou uma fazenda..." (ATIVA) e "...foi desapropriada pelo governo uma fazenda..." (PASSIVA). (C)

8. "... em decreto..." e "... por meio de decreto..." dizem a mesma coisa. (C)

9. Há erro no segundo trecho. O certo seria: "Podem ser desapropriadas, ...propriedades rurais" (E)

10. Seria correto substituir "que" por a qual. Veja o texto sobre pronomes relativos em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/. (E)

11. Tem é terceira pessoa do singular do presente do indicativo e têm é terceira do plural. (E)

12. O texto continua correto com as substituições sugeridas. (C)

13. Os conjuntos formados de um verbo auxiliar com um verbo principal chamam-se locuções verbais. Nelas conjuga-se apenas o auxiliar, pois o verbo principal vem sempre numa das formas nominais: no particípio, no gerúndio, ou no infinitivo impessoal. (E)

14. Ocorreu aqui a transformação de uma frase da voz passiva analítica para a voz passiva sintética. É importante ressaltar que na sintética "Considera-se o decreto de
desapropriação
..."
o termo destacado é o sujeito da frase. (C)

15. A forma verbal é utilizada para tempo passado e a preposição a é utilizada para tempo futuro. Veja mais sobre essa diferença em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/.

16. O infinitivo pessoal (aperfeiçoarem) não pode ser utilizado em orações sem sujeito ou sujeito simples, pois aperfeiçoarem é forma de sujeito composto. "O conselho foi instalado para aperfeiçoar..." (E)

17. Vinculado concorda com conselho. A frase poderia ser: "O conselho, vinculado, irá consolidar...". O termo destacado é predicativo do sujeito. (C)

18. Irá consolidar = Futuro do presente. Consolidaria = Futuro do pretérito. (E)

19. Aqui, "combate" rege a preposição a. "...de combate a..." (C)

20. Pode-se usar o emprego dos dois-pontos antes de uma enumeração: "...como atribuições: sugerir e debater..., incrementar... e estimular..." (C)

21. Ambigüidade é um vício de linguagem que gera duplo sentido e paradoxo é uma figura de linguagem que gera um contra-senso. Não há duplo sentido no texto. (E)

22. "...combatem, entre si..."?? (E)

23. Imperioso = que manda com império, arrogante. (C)

24. Sem comentários. (C)

25. "... os conquistadores combatam seus conquistados" (E)


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terça-feira, 4 de novembro de 2008

FCC - TRT/PR (TEC.JUD.2004)

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1. O texto fala sobre segurança pública e a idéia central está descrita no início do terceiro parágrafo. (D)

2. A resolução desta questão está em interpretar corretamente o elemento de coesão "Assim". Ele faz referência a parte do texto que diz: "Mas há ponderáveis correntes que afirmam que as Forças Armadas não podem fazê-lo (substituir a polícia), admitindo apenas que, em circunstâncias excepcionais, os militares façam policiamento ostensivo e preventivo." Isso pode ser visto na letra (B).

3. Aqui, "brecha" está no sentido de hipótese. Podemos dizer também que a resposta desta questão é uma paráfrase do texto original. (A)

4. A causa dos militares serem convocados pelo STE foi a falta de outra força organizada nacionalmente. (C)



5. A forma pronominal descrita aqui e já colocada na questão 2 refere-se a "...substituir a polícia". (E)

6. Aqui, o estudante poderia ficar entre as letras A e B visto que são itens possíveis para o emprego das aspas, mas seria uma infelicidade do constituinte utilizar de ironia num texto constitucional. Veja o uso das aspas em pontuação. (B)

7. Bem, primeiro precisamos saber que o complemento exigido pelo verbo grifado é o objeto direto. Assim, precisamos achá-lo entre as alternativas. Observem nas letras A, B e D a existência de verbos de ligação que pedem predicativo. Na letra C, temos uma voz passiva sintética que mostra seu sujeito quando transformada em analítica: "O papel das Forças Armadas é discutido". Portanto, nesta letra teríamos um sujeito. O certo está na letra E, pois quem permite, permite alguma coisa (objeto direto). (E)

8. Iminente significa prestes a acontecer, próximo e eminente significa ilustre, notável, célebre, elevado. (C)

9. (B) é falsa: "...a violência...aumentou". (C) é falsa: "As altas taxas...já começaram...". (D) é falsa: "O aumento...pode". (E) é falsa: "...está havendo resultados...programas que se destinam" - verbo haver em locução verbal no sentido de existir deixa o auxiliar na 3ª do singular. Resposta: (A)

10. O certo é privilegiem. (D)