quarta-feira, 24 de setembro de 2008

FCC - TRT/AL (SUPERIOR 2008)

IMPORTANTE!! As questões de português devem ser lidas com bastante atenção. Assim, evitam-se as pegadinhas. Nesta prova, foram marcadas em vermelho as questões que requerem um pouco mais de cuidado.

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1. Esta questão é respondida logo na primeira linha do texto: "A palavra ética é empregada nos meios acadêmeicos...". Resposta:(E)

2. "Objeto descritível de uma ciência" remete o candidadto ao primeiro parágrafo: "...disciplina que se propõe a descrever as normas morais...". Resposta: (B)



3. A resposta desta questão está no trecho "...o que se pode resumir como qualificação do comportamento do homem como ser em situação." Resposta: (A)


4. (A) e (B) são falsas pelo que é dito no final do 3º parágrafo: "...Ética não mais surgiria...de uma descrição ou reflexão". A resposta desta questão é dada pelo significado da palavra prescrição (jur.): extinção de um direito ou de uma obrigação cujo cumprimento se não exigiu dentro do prazo legal. Existe uma preocupação em que a conduta esperada não ocorra. Resposta:(C)

5. Antes da resposta, é importante fazermos a diferença entre tão pouco, tão-pouco e tampouco:

Tão pouco = bem pouco
Você se aborrece por tão pouco?Tampouco = nem
Você não me acusou e tampouco me ofendeu.Tão-pouco = (variante de tampouco)
Você não me acusou e tão-pouco me ofendeu.
Resposta: (D)


6. (A) é falsa porque o verbo cujo sujeito é oracional (especular) fica na 3ª pessoa do singular. (B) é falsa porque o verbo fazer deve concordar com o sujeito da voz passiva analítica: "Referências são feitas...". (C) é falsa pelo mesmo motivo da letra A: sujeito oracional. (D) é falsa porque o verbo derivar deve concordar com o sujeito (o efetivo valor) que está no singular. (E) é verdadeira porque o verbo está na 3ª do singular para concordar com o sujeito oracional (atentar...). Resposta: (E)


7. (A) é falsa: "as 3 acepções...que se mencionam...". (C) é falsa: "...distinguir ética de moral...". (D) é falsa: mesmo se refere a quê? (E) é falsa: Não se separa o substantivo do seu complemento nominal (Os saberes humanos aplicados do conhecimento...). Resposta: (B)


8. Transpondo-se para a passiva, o sujeito da voz ativa (os valores morais) vira agente da passiva: O balizamento do agir seria dado pelos valores morais. Resposta: (A)


9. I - Falso. O moralizador também se preocupa com os padrões morais, mas nos outros. Em várias partes do texto podemos verificar isso: "...o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar."
II - Falso. Os outros podem agir como ele, mas não por imposição. Observe o trecho: "...ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu."
III - Verdade. Quando ele impõe padrões morais, parece que ele os segue, mas é puro fingimento.
Resposta: (C)


10. No primeiro parágrafo, há uma distinção entre o homem moral e o moralizador depois de um bom século de estudos de psicologia e psiquiatria. Resposta: (D)



11. A resposta desta questão está no final do texto: "...um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas...". Resposta: (B)


12. Relevante significa importante, significativo e corolário, proposição resultante de uma verdade já demonstrada. Portanto, a substituição seria por "significativos desdobramento dela". O entendimento seria este: A distinção entre ambos tem alguns significativos desdobramentos dela (da distinção que já foi feita). Resposta: (A)


13. Na letra E, temos uma perfeita relação entre os tempos presente do subjuntivo (venham) e presente do indicativo (respeitam). O presente do indicativo pode ser usado para expressar uma ação habitual ou uma faculdade do sujeito, e o presente do subjuntivo pode ser usado nas orações substantivas quando a principal exprime vontade, sentimento ou dúvida. Resposta: (E)


14. Observem sempre a regência do verbo posposto ao pronome relativo. (A) é falsa. A construção seria "acusar-se de imperfeições" ou "acusar imperfeições em si mesmo". (B) é falsa. Cujo e flexões não admitem artigo. (C) é falsa. O certo seria "Os pecados nos quais..." ou "o moralizador insiste reincidir nos pecados". (D) é verdade. "...da qual..." = "os homens não abrem mão da qualidade" e "a quem" = "não se pode acusar os homens de hipócritas". Aqui, o pronome relativo "quem" com verbos transitivos diretos virá sempre preposicionado com a preposição a. É o objeto direto preposicionado. (E) é falsa. Além da regência errada (de cujo), o pronome relativo cujo precede sempre um substantivo sem artigo. Uma construção correta seria: ...cujo padrão ele próprio não respeita. Resposta: (D)


15. "Parecem ciumentos..." mostra uma opinião/crítica do autor. Resposta: (B)
16. Teimoso = obstinado, persistente e aproveitamento = ato ou efeito de aproveitar, utilização. Resposta: (C)
17. I - Aventurar-se a consumir uma sardinha ou cação que podem estar estragados (V)
II - Os feirantes alegam. O autor só reproduz no texto o que eles disseram. (V)III - O trecho "entre risos e gritos" mostra que nem tudo está superado. (F)Resposta: (D)


18 - Não fosse... = Se não fosse o persistente cheiro de peixe (significa que o cheiro de peixe existia)
Mesmo não sendo = sendo ou não sendo, ninguém perceberia. Resposta: (E)

19. Questão que pode deixar o candidato em dúvida entre as letras A e D. (A) é falsa. Aqui existe um objeto direto pleonástico. Isso pode induzir o candidato a achar que frutas e verduras é sujeito, mas não é. A ordem correta seria "quem não pode pagar não deixa de recolher frutas e verduras". A repetição de "frutas e verduras" em forma de pronome é o objeto direto pleonástico. A letra (D) é a verdadeira. Sempre tentem colocar a frase na ordem direta, com o sujeito na frente: "Os penosos detalhes da coleta deixam de sensibilizar a pouca gente...". Resposta: (D)

20. Observem que nas letras B, C, D e E temos a vírgula separando um advérbio ou locução adverbial antes do verbo. Desta forma, pode-se ter ou não a vírgula presente na frase. Vejam a letra D, por exemplo: o verbo está depois do advérbio de afirmação, o que permite sua supressão sem alteração de sentido. Agora, na letra (A) temos uma oração subordinada adjetiva explicativa. Esta deve vir entre vírgulas. Se tirarmos a vírgula, ela passará a ser subordinada adjetiva restritiva. Veja exemplos dessas duas orações em http://portuguesnapratica.blogspot.com/2008/09/cespe-trtdf-2005.html, questão 3. Resposta: (A)


3 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

NA QUESTAO NUMERO 6 A RESPOSTA FICARIA ERRADA SE, NO LUGAR DE ATENTAR FOSSE ATENTAREM. JÁ QUE CONVÉM A ELES(AOS FILÓSOFOS E AOS JURISTAS...) ESTOU COM DÚVIA.

SE ALGUM PUDER DAr UMA MãOZINHA....

OBRIGADA! ( ixi, esse dar ai tá certo???)

Moisés disse...

Acho que invertendo a frase fica mais claro: "Atentar... convém aos filósofos". Aos filósofos é objeto indireto de convém e não é sujeito de atentar. Para que o infinitivo se flexione, deve-se observar o sujeito da frase: "Mandou os meninos saírem da sala". Agora, se nesta mesma frase (com verbos causativos ou sensitivos) for utilizado o pronome "os", o mais comum será manter o verbo no infinito impessoal: "Mandou-os sair da sala".

Verbos causativos: mandar, fazer, deixar e sinônimos.

Verbos sensitivos: ver, ouvir, sentir e sinônimos.