sábado, 28 de fevereiro de 2009

CONSULTEC - PGE/BA (2008)

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1. Alguns trechos do texto confirmam a alternativa 04 como resposta da questão: "Das coisas que nos caracterizam como seres humanos...,a palavra é a mais importante. E a palavra escrita, por sua vez,..."
Resposta: (04)

2. O item 01 está errado porque o "se" é uma conjunção integrante. Detectamos ela quando podemos substituí-la por ISSO: "...temos de decidir ISSO." Neste caso, "se queremos mesmo leitores" é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. Temos de decidir o quê? ISSO - se queremos.... O item 03 está errado porque disseminar e desetruturar não são sinônimos. Disseminar = espalhar, difundir. Desestruturar = romper a estrutura, desarrumar. O 04 está errado porque o verbo substituiria está no futuro do pretérito que emprega-se para designar ações posteriores à epoca de que se fala, para exprimir a incerteza sobre fatos passados. O 05 está errado porque a frase da linha 8 não é de Millor Frenandes. A frase dele vem logo em seguida: "Como disse Millor Fernandes, a imagem...". A primeira frase do parágrafo é do autor.
Resposta: (02)

3. As frases de 01 a 04 estão no seu sentido real da palavra, ou seja, denotativo. A única frase que está no sentido figurado é a 05, ou seja, conotativo.
Resposta: (05)

4. No item 01, segundo não é numeral. É uma conjunção conformativa (segundo o slogan ou conforme o slogan). O item 03 está errado porque como é conjunção comparativa. Existe a comparação do alfabeto com o livro impresso. No 04, se retirarmos a palavra ainda, muda-se o sentido do texto. Sem ainda, o jornal só é semelhante no momento atual que se fala. Com ainda, existe um passado de semelhança. O verbo haver, quando utilizado para representar tempo passado, é impessoal e deve ficar no singular, por isso o item 05 está errado.
Resposta: (02)

5. O item 01 está errado porque o como, aqui, tem sentido conformativo e não, comparativo. O 02 está errado. Existe uma pegadinha. O pronome se é reflexivo e não, apassivador. A imagem é o sujeito, mas não de uma ação verbal na voz passiva e sim, reflexiva, porque o se é pronome reflexivo que pode ser substituído por a si mesmo(a). Veja: "...a imagem só pode transformar ela mesma em instrumento...". No 04, transformar em instrumento não informa como isso será feito ou praticado. Por isso, está errado. O 05 está errado porque a circunstância é modal. Falar dela de que modo?
Resposta: (03)

6. O item 02 está errado porque a declaração em questão é uma oração subordinada adjetiva restritiva e, portanto, tem função adjetiva. Estas orações são detectadas pela presença do pronome relativo. No caso, o que refere-se a coisas. O 03 está errado porque o sentido é superlativo relativo de superioridade analítico. Para ser comparativa, deve haver expressões do tipo: ...tão...como ou ...tão...quanto (Sou tão alto como você). O 04 está errado porque de quando em vez é uma locução adverbial de tempo e por sua vez, não. E o 05 não tem nada a ver. Adquirir característica de transcendência (de superioridade) não significa que a palavra escrita é essencialmente denotativa.
Resposta: (01)


7. O 01 está errado porque o travessão da linha 11 foi utilizado para separar oração que se quer realçar ou enfatizar e o da linha 21 foi usado para separar frase explicativa. O 02 está errado porque os dois-pontos da linha 16 introduzem uma enumaração. O 03 está errado porque a palavra "Maktub" é de origem árabe e palavras estrangeiras devem vir entre aspas. Não existe ironia. O item 05 está errado porque não existe verbo no trecho "por sua praticidade" e, portanto, não pode ser uma oração.
Resposta: (04)

8. O sujeito poético empresta sua voz pra falar de pequenas coisas como o preço do feijão, o salário de fome e o dia de aço.
Resposta: (02)

9. Os "senhores" a quem o texto se refere são os leitores da mensagem.
Resposta: (05)

10. O verbo haver no sentido de existir é impessoal e deve ficar na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Não há vagas. Mas se o verbo for trocado para existir, ele passa a ser pessoal e deve concordar com vagas, no caso, pois é o sujeito da frase: Não existem vagas.
Resposta: (01)



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domingo, 1 de fevereiro de 2009

CESPE - IBAMA (SUPERIOR 2009)

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1. Ao contrário, de acordo com a linha 9, o seringueiro sofreu perseguição política. (E)

2. De acordo com as linhas 12 e 13, o item esté errado. Existe a relação quando o ministro fala que o assassinato está diretamente associado à perseguição sofrida pelo seringueiro. (E)

3. De acordo com a linha 9, o resultado do julgamento foi o reconhecimento, por unanimidade, ou seja, não houve discordâncias na votação. (C)

4. Nas linhas 21 e 22, a relatora, no seu relatório, cita detalhes da vida de Chico Mendes, da infância pobre nos seringais, o que torna o item errado, pois ela não cita fatos ocorridos unicamente no período em que Chico Mendes foi perseguido pela ditadura militar. (E)

5. Quando o texto diz, nas linhas 22 e 23, que a atuação de Mendes contra os grileiros e latifundiários rendeu um aquivo de 71 páginas redigidas por agentes do antigo SNI, ele mostra a preocupação do governo com a militância do seringueiro ao ponto de redigir um texto com 71 páginas. (C)


6. Para ocorrer a crase aqui, os termos citados devem exigir a preposição a (regência nominal), o que está correto, MAS quem pede o artigo é o gênero do substantivo luta. Não era nem necessário voltar ao texto para ratificar que este item está errado, porque a palavra classes está no plural e o artigo da junção (a+a) está no singular. (E)

7. Quando temos uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração, temos um aposto que deve vir entre vírgulas. No caso do texto, a vírgula citada isola uma expressão que explica grileiros e latifundiários. (C)

8. A-ma-zô-ni-co é palavra proparoxítona e todas as palavras proparoxítonas são acentuadas. Já a regra de acentuação de vi-ú-va é porque o "i" e "u" tônicos em hiato com vogal, formando ou não sílabas com s são acentuados. Outros exemplos de hiatos acentuados: sa-í-da, sa-ú-de, fa-ís-ca, etc.

ATENÇÃO: De acordo com o novo acordo ortográfico, não existe mais o acento no "i" e "u" tônicos em hiato com ditongo anterior. Antes da regra, por exemplo, escrevíamos fei-ú-ra e agora escrevemos fei-u-ra. As sílabas foram separadas para uma melhor visualização. (E)

9. Reparar é verbo transitivo direto no sentido de corrigir, consertar: Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares. É transitivo indireto (com a preposição em) no sentido de observar: Reparem no jeito dela. Portanto, com a troca, haveria mudança de sentido o que torna o item errado. (E)

10. O sujeito da oração nesta linha é uma sessão de julgamento da comissão de anistia e está depois do verbo realizou-se que está na voz passiva sintética. Colocando o verbo na voz passiva analítica vemos melhor o sujeito: uma sessão de julgamento da comissão de anistia foi realizada. Portanto o sujeito está posposto ao verbo, ou seja, está depois dele. (C)

11. Na linha 19, onde é pronome relativo. Os pronomes relativos podem iniciar orações subordinadas adjetivas restritivas ou explicativas. As restritivas não têm vírgula separando-as. As explicativas veem separadas por vírgula. Veja um exemplo dessas orações em pontuação . (C)

12. Na linha 24, para o verbo participar estar empregado como substantivo, ele deveria estar precedido de artigo ou pronome determinante: O cantar dos pássaros. A palavra cantar foi empregada no exemplo como um substantivo porque estava precedida do artigo definido O. Este processo de mudar a classe de uma palavra (de verbo para substantivo), estendendo-lhe o significado é chamado de derivação imprópria. (E)

13. No texto, portanto é uma conjunção conclusiva e enquanto é uma conjunção temporal. (E)

14. A principal função de um texto informativo é informar com liguagem culta, direta e citando suas fontes. Jamais deve conter opiniões pessoais, defesa de ideias, pois não é uma dissertação. O texto apresenta características de informativo. (C)

15. Os dois têm a mesma opinião: que Chico Mendes foi perseguido (linhas 13 e 24). (E)

16. Segundo o VOLP, é possível a contração da preposição para em pra. É importante que seja dito que não existe uma fusão de para (prep.) + a (art.), portanto a contração de para em pra, na questão, é possível, mas o artigo que determina o substantivo frente não deve ser retirado. (E)

17. A conjunção E tem valor aditivo no texto. Ela não tem valor de oposição ou adversativo. Se tivesse, poderia ser substituída por MAS sem prejuízo algum para o texto. Lembrando que as orações coordenadas adversativas são separadas por vírgula. (E)

18. Cujo é um pronome relativo que se refere a julgamento: ...cujo resultado..., ou seja, o resultado do julgamento. A relação, portanto, é entre os termos resultado e julgamento. (E)

19. Na linha 14 é dito: ...afirmou ao assinar o documento. Este documento assinado é citado pela primeira vez na linha 12 quando o texto começa assim: Após assinar a portaria de anistia.... O item está certo porque o termo documento refere-se à portaria de anistia. (C)

20. Na época é um elemento de coesão que faz referência ao final do parágrafo anterior, especificamente ao trecho que diz que foi por participar de um ato público que ele foi perseguido pelos militares. Elementos de coesão servem para ligar os parágrafos de um texto e fazer referências a outros termos dele, como a palavra documento da questão anterior. (C)