segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

AOCP - PRODEB (SUPERIOR 2008)

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21. Uma paródia é uma imitação ridícula. No caso da questão, a imitação é de um classificado de jornal. (E)

22. Nos classificados, estamos acostumados a ver a palavra VENDE-SE. (B)

23. A forma verbal apresentada por este tipo de texto é a mesma apresentada na questão anterior: 3ª pessoa do presente do indicativo + pronome apassivador = voz passiva sintética (COMPRA-SE). (C)

24. Em geral, os advérbios são modificadores de um verbo, ao qual acrescentam uma circunstância. Os advérbios também podem modificar um adjetivo ou outro advérbio, mas apenas os advérbios de intensidade. A idéia que o advérbio "Afinal" traz na questão é de conclusão. (A) (A AOCP anulou a questão)

25. O ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba ou vice-versa. A vogal e a semivogal são fonemas, e não, letras. (B) está errada porque "Pe-ra-í" tem hiato. (C) está errada porque "is-so" e "pre-ci-sos" não tem ditongo. (D) está errada porque "is-so" não tem ditongo. (E) está errada porque "Pe-ra-í" tem hiato. A alternativa correta é a letra (A). Veja DITONGO em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/.

26. Encontro Consonantal não é a junção de duas consoantes na mesma palavra. É, sim, a junção de fonemas consonânticos na mesma palavra. Quando eles aparecem na mesma sílaba, são chamados perfeitos. Quando estão em sílabas separadas, são chamados imperfeitos. (A) está errada porque "ven-der" é imperfeito e "gos-to-so" é imperfeito. (B) está errada porque "Câm-bio" é imperfeito e "en-ga-te" é imperfeito. (C) está errada porque "Es-tou" é imperfeito, "is-so" é imperfeito e "mes-mo" é imperfeito. (E) está errada porque "is-so" é imperfeito e "gos-to-so" é imperfeito. A única letra que apresenta encontros consonantais perfeitos é a (D): "Com-prei","pre-ci-so" e "pro-fun-di-da-de". Veja mais sobre encontros consonantais em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/.

27. "Peraí" é uma contração de um verbo (esperar) + um advérbio (aí): Espere aí. (A)

28. O verbo abençoar é transitivo direto e por isso se liga ao seu complemento diretamente sem o auxílio de preposição. Quem abençoa, abençoa alguém. A frase correta da letra (C) seria: Abençoe esta família que é tão devota. (C)

29. Frases feitas com verbos que comunicam são transitivos diretos e indiretos com objeto direto de coisa e indireto de pessoa, ou vice-versa. "Informarei os vizinhos do ocorrido" ou "Informarei aos vizinhos o ocorrido".
I - Não existe erro de concordância na frase. O sujeito (Eu) está oculto.
II - Não existe duplo sentido. A frase pode possuir duas construções que foram informadas no início desta questão, mas a que o examinador sugere tem dois objetos diretos. Essa construção não pode ser feita.
III - Não existem orações nesta questão. Há apenas uma oração. Cada oração possui um verbo e na questão só temos o verbo informar. (D) (A AOCP anulou a questão, só Deus sabe por quê.)

30 - É uma oração subordinada adverbial consecutiva ligada à principal. A conseqüência de estar com fome era comer um boi inteiro. (A)

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

FCC - IPEA (SUPERIOR 2004)

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1. O último parágrafo confirma a resposta desta questão. (C)


2. Somente a II e a III são corretas e podem ser confirmadas respectivamente pelos seguintes trechos: "...tanto mais seu rebento estará a fim de aventurar-se por terrenos pouco ou nada mapeados." e "...você acha bom evocar a sabedoria que vem de sua experiência, seja humilde e modesto. Quanto mais você justificar sua autoridade pela experiência..." (E)


3. Se vou fazer (no futuro) algo que ninguém nunca tenha feito (no passado), quem poderá (no futuro) ditar minha conduta? (B)


4. São 3 as vozes do verbo: a voz ativa, a passiva e a reflexiva. A ativa ocorre quando o sujeito pratica a ação. A passiva, quando o sujeito sofre a ação. A reflexiva, quando ele pratica e sofre a ação.

Exemplos:
Ativa: Nossa cultura venera a experiência.

Passiva analítica: A experiência é venerada por nossa cultura.

Reflexiva: O homem feriu-se.

Obs: A voz passiva pode ser chamada de sintética quando é construída com a partícula apassivadora "se": "Venera-se a experiência". (A)





5. (A) está errada porque o verbo venerar deve concordar com valor que é seu sujeito nesta voz passiva sintética: "Por mais que se venere o valor" (analítica seria: Por mais que o valor seja venerado). (B) está errada porque o verbo haver no sentido de existir, ocorrer, acontecer fica na terceira pessoa do singular. (C) está errada porque, quando, regido da preposição a, o infinitivo equivale a um gerúndio em locuções formadas com os verbos estar, andar, ficar, viver e semelhantes, sua forma correta é a não flexionada: "A separar a autoridade...está uma nova...". (E) está errada porque o verbo representar deve concordar com o núcleo do sujeito Uma: "Uma das formas...representa-se". A alternativa correta é a (D): "A evocação...só faz irritar os jovens, que costumam menosprezar (os jovens costumam menosprezar)...ainda não viveram (eles, os jovens, não viveram)".


6. (A) está errada porque não se coloca verbo depois do pronome relativo cujas. Deveria haver um substantivo no lugar. (C) está errada porque o segundo sublinhado deveria ser a preposição "a": "...costuma mobilizar os filhos a...". (D) está errada porque quem me alerta, alerta-me de alguma coisa e quem experimenta, experimenta algo, portanto: "...algo que ninguém tenha..." e "...desventuras de que me alertaram meus pais". (E) está errada porque os adolescentes costumam se esquivar da autoridade dos pais e não se coloca artigo depois do pronome relativo cuja. A alteranativa correta é a letra (B).


7. A flexão correta da letra C é provier. (C)


8. Na letra (A), praticamente só houve a inversão dos termos com pequenos ajustes como a
troca da conjunção "se" por "quando". (A)


9. Apenas a III está errada. "Quanto mais...tanto mais..." tem o sentido de proporcionalidade. (D)


10. (A) está errada: ignorar coisas e desconfiar das coisas. (B) está errada: subestimar coisas e descuidar das coisas. (C) está errada: suspeitar das coisas e negligenciar as coisas. (D) está errada: desviar das coisas e evitar as coisas. A alternativa correta é a (E).

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CESPE - TRT/BA (ANA. JUD. 2008)

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1. Nesse tipo de questão, é importante observar se a concordância verbal fica mantida depois da troca. Expressões do tipo "grande parte de", "a maioria de", "a maior parte de", "grande variedade de" levam o verbo ao singular ou plural. Neste caso, a troca pode ser feita e a concordância fica mantida. (C)

2. Só não é permitida a contração se a palavra (no caso, dificuldades) após a preposição fosse sujeito de oração, o que não acontece aqui. Vejam esses dois exemplos:
Eu estava perto dos meninos. (contração "dos" por que meninos não faz parte do sujeito)
Perto de os meninos saírem da sala, cheguei ao colégio. (sem contração porque os meninos é sujeito de saírem) (E)

3. Termos que podem ser subentendidos no texto são chamados de elipses, figura de linguagem que o CESPE adora cobrar. Ao se inserir tal expressão, o texto fica mais claro. (C)

4. Em elementos coordenados entre si, pode-se substituir a vírgula do último termo pelo "ou" sem nenhum problema. O texto continuará correto e coerente. (C)

5. A conjunção "Mas" apenas reforça a idéia de oposição. (C)

6. A regência da palavra "consciência" é feita com a preposição "de". Se houvesse apenas o pronome isso depois, a preposição não deixaria de existir, apenas haveria uma contração: "consciência disso" (contração de+isso). Cuidado com as invenções do examinador. (E)

7. O trecho entre as linhas 15 e 17 diz exatamente o contrário: "...não constitui uma aberração...". (E)

8. A vírgula marca a exemplificação de um preconceito. Não existe verbo subentendido como no exemplo citado na questão. O que temos aqui é a palavra preconceito subentendida: "...do que os outros, o preconceito liguístico". (exemplo de preconceito que parece ser mais resistente...) (E)

9. Este item pode ser confirmado entre as linhas 5 e 7. (C)

10. Neste caso, o travessão se usa aos pares para se substituir os parênteses do texto. Com os travessões, a frase ficaria: "...enviesada do outro -- nesse caso, outro ser humano, grupo ou sociedade --, não baseada..." (fica mantida a vírgula depois do segundo travessão como era com os parênteses). Na substituição por vírgula, não devemos repeti-la na troca do segundo parêntese. (E)



11. "A qual" e "que" são pronomes relativos que combinados com a preposição "em" formam, respectivamente, "na qual" e "em que". Pode haver a substituição. (C)

12. Outro retoma objeto. (E)

13. A concordância do verbo ser é um caso especial. Existem situações em que o verbo concorda com o sujeito e outras em que concorda com o predicativo. É um assunto controverso, mas o item está errado porque o sujeito é composto pelos núcleos "estudo" e "transformação". Não é simples. Veja concordância do verbo ser aqui. (E)

14. Em locuções verbais, somente o verbo auxiliar varia: "devem ser". (E)

15. Podemos confirmar este item entre as linhas 6 e 9. (C)

16. Se uma das 3 condições -- entre as linhas 2 e 4 -- for satisfeita, a culpa é do brasileiro comum. (C)

17. A palavra "hipótese" pede a presença da preposição "de" que não pode ser retirada. (E)

18. Quando nos servimos do modo indicativo, consideramos o fato expresso pelo verbo como certo, real, seja no presente, passado ou futuro. No subjuntivo, encaramos a existência ou não do fato como uma coisa incerta, duvidosa, hipotética. Na questão, como a palavra hipótese já dá o sentido da frase, pode-se admitir a troca porque ambos são tempo presente e a coerência e a correção gramatical ficam mantidas. (C)

19. Não existe a conjunção "na medida que" nem "na medida em que". A conjunção correta é "à medida que". (C)

20. O fecho tem todas as informações citadas na questão, mas, segundo a REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS, o nome deve vir todo em letras maiúsculas. O CESPE considerou este item correto, mas cabe recurso. (C)