segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CESPE - TRT/BA (ANA. JUD. 2008)

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1. Nesse tipo de questão, é importante observar se a concordância verbal fica mantida depois da troca. Expressões do tipo "grande parte de", "a maioria de", "a maior parte de", "grande variedade de" levam o verbo ao singular ou plural. Neste caso, a troca pode ser feita e a concordância fica mantida. (C)

2. Só não é permitida a contração se a palavra (no caso, dificuldades) após a preposição fosse sujeito de oração, o que não acontece aqui. Vejam esses dois exemplos:
Eu estava perto dos meninos. (contração "dos" por que meninos não faz parte do sujeito)
Perto de os meninos saírem da sala, cheguei ao colégio. (sem contração porque os meninos é sujeito de saírem) (E)

3. Termos que podem ser subentendidos no texto são chamados de elipses, figura de linguagem que o CESPE adora cobrar. Ao se inserir tal expressão, o texto fica mais claro. (C)

4. Em elementos coordenados entre si, pode-se substituir a vírgula do último termo pelo "ou" sem nenhum problema. O texto continuará correto e coerente. (C)

5. A conjunção "Mas" apenas reforça a idéia de oposição. (C)

6. A regência da palavra "consciência" é feita com a preposição "de". Se houvesse apenas o pronome isso depois, a preposição não deixaria de existir, apenas haveria uma contração: "consciência disso" (contração de+isso). Cuidado com as invenções do examinador. (E)

7. O trecho entre as linhas 15 e 17 diz exatamente o contrário: "...não constitui uma aberração...". (E)

8. A vírgula marca a exemplificação de um preconceito. Não existe verbo subentendido como no exemplo citado na questão. O que temos aqui é a palavra preconceito subentendida: "...do que os outros, o preconceito liguístico". (exemplo de preconceito que parece ser mais resistente...) (E)

9. Este item pode ser confirmado entre as linhas 5 e 7. (C)

10. Neste caso, o travessão se usa aos pares para se substituir os parênteses do texto. Com os travessões, a frase ficaria: "...enviesada do outro -- nesse caso, outro ser humano, grupo ou sociedade --, não baseada..." (fica mantida a vírgula depois do segundo travessão como era com os parênteses). Na substituição por vírgula, não devemos repeti-la na troca do segundo parêntese. (E)



11. "A qual" e "que" são pronomes relativos que combinados com a preposição "em" formam, respectivamente, "na qual" e "em que". Pode haver a substituição. (C)

12. Outro retoma objeto. (E)

13. A concordância do verbo ser é um caso especial. Existem situações em que o verbo concorda com o sujeito e outras em que concorda com o predicativo. É um assunto controverso, mas o item está errado porque o sujeito é composto pelos núcleos "estudo" e "transformação". Não é simples. Veja concordância do verbo ser aqui. (E)

14. Em locuções verbais, somente o verbo auxiliar varia: "devem ser". (E)

15. Podemos confirmar este item entre as linhas 6 e 9. (C)

16. Se uma das 3 condições -- entre as linhas 2 e 4 -- for satisfeita, a culpa é do brasileiro comum. (C)

17. A palavra "hipótese" pede a presença da preposição "de" que não pode ser retirada. (E)

18. Quando nos servimos do modo indicativo, consideramos o fato expresso pelo verbo como certo, real, seja no presente, passado ou futuro. No subjuntivo, encaramos a existência ou não do fato como uma coisa incerta, duvidosa, hipotética. Na questão, como a palavra hipótese já dá o sentido da frase, pode-se admitir a troca porque ambos são tempo presente e a coerência e a correção gramatical ficam mantidas. (C)

19. Não existe a conjunção "na medida que" nem "na medida em que". A conjunção correta é "à medida que". (C)

20. O fecho tem todas as informações citadas na questão, mas, segundo a REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS, o nome deve vir todo em letras maiúsculas. O CESPE considerou este item correto, mas cabe recurso. (C)

Um comentário:

Antonio disse...

Vlw amigo!!!

Abraços