segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

AOCP - PRODEB (SUPERIOR 2008)

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21. Uma paródia é uma imitação ridícula. No caso da questão, a imitação é de um classificado de jornal. (E)

22. Nos classificados, estamos acostumados a ver a palavra VENDE-SE. (B)

23. A forma verbal apresentada por este tipo de texto é a mesma apresentada na questão anterior: 3ª pessoa do presente do indicativo + pronome apassivador = voz passiva sintética (COMPRA-SE). (C)

24. Em geral, os advérbios são modificadores de um verbo, ao qual acrescentam uma circunstância. Os advérbios também podem modificar um adjetivo ou outro advérbio, mas apenas os advérbios de intensidade. A idéia que o advérbio "Afinal" traz na questão é de conclusão. (A) (A AOCP anulou a questão)

25. O ditongo é o encontro de uma vogal com uma semivogal na mesma sílaba ou vice-versa. A vogal e a semivogal são fonemas, e não, letras. (B) está errada porque "Pe-ra-í" tem hiato. (C) está errada porque "is-so" e "pre-ci-sos" não tem ditongo. (D) está errada porque "is-so" não tem ditongo. (E) está errada porque "Pe-ra-í" tem hiato. A alternativa correta é a letra (A). Veja DITONGO em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/.

26. Encontro Consonantal não é a junção de duas consoantes na mesma palavra. É, sim, a junção de fonemas consonânticos na mesma palavra. Quando eles aparecem na mesma sílaba, são chamados perfeitos. Quando estão em sílabas separadas, são chamados imperfeitos. (A) está errada porque "ven-der" é imperfeito e "gos-to-so" é imperfeito. (B) está errada porque "Câm-bio" é imperfeito e "en-ga-te" é imperfeito. (C) está errada porque "Es-tou" é imperfeito, "is-so" é imperfeito e "mes-mo" é imperfeito. (E) está errada porque "is-so" é imperfeito e "gos-to-so" é imperfeito. A única letra que apresenta encontros consonantais perfeitos é a (D): "Com-prei","pre-ci-so" e "pro-fun-di-da-de". Veja mais sobre encontros consonantais em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/.

27. "Peraí" é uma contração de um verbo (esperar) + um advérbio (aí): Espere aí. (A)

28. O verbo abençoar é transitivo direto e por isso se liga ao seu complemento diretamente sem o auxílio de preposição. Quem abençoa, abençoa alguém. A frase correta da letra (C) seria: Abençoe esta família que é tão devota. (C)

29. Frases feitas com verbos que comunicam são transitivos diretos e indiretos com objeto direto de coisa e indireto de pessoa, ou vice-versa. "Informarei os vizinhos do ocorrido" ou "Informarei aos vizinhos o ocorrido".
I - Não existe erro de concordância na frase. O sujeito (Eu) está oculto.
II - Não existe duplo sentido. A frase pode possuir duas construções que foram informadas no início desta questão, mas a que o examinador sugere tem dois objetos diretos. Essa construção não pode ser feita.
III - Não existem orações nesta questão. Há apenas uma oração. Cada oração possui um verbo e na questão só temos o verbo informar. (D) (A AOCP anulou a questão, só Deus sabe por quê.)

30 - É uma oração subordinada adverbial consecutiva ligada à principal. A conseqüência de estar com fome era comer um boi inteiro. (A)

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

FCC - IPEA (SUPERIOR 2004)

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1. O último parágrafo confirma a resposta desta questão. (C)


2. Somente a II e a III são corretas e podem ser confirmadas respectivamente pelos seguintes trechos: "...tanto mais seu rebento estará a fim de aventurar-se por terrenos pouco ou nada mapeados." e "...você acha bom evocar a sabedoria que vem de sua experiência, seja humilde e modesto. Quanto mais você justificar sua autoridade pela experiência..." (E)


3. Se vou fazer (no futuro) algo que ninguém nunca tenha feito (no passado), quem poderá (no futuro) ditar minha conduta? (B)


4. São 3 as vozes do verbo: a voz ativa, a passiva e a reflexiva. A ativa ocorre quando o sujeito pratica a ação. A passiva, quando o sujeito sofre a ação. A reflexiva, quando ele pratica e sofre a ação.

Exemplos:
Ativa: Nossa cultura venera a experiência.

Passiva analítica: A experiência é venerada por nossa cultura.

Reflexiva: O homem feriu-se.

Obs: A voz passiva pode ser chamada de sintética quando é construída com a partícula apassivadora "se": "Venera-se a experiência". (A)





5. (A) está errada porque o verbo venerar deve concordar com valor que é seu sujeito nesta voz passiva sintética: "Por mais que se venere o valor" (analítica seria: Por mais que o valor seja venerado). (B) está errada porque o verbo haver no sentido de existir, ocorrer, acontecer fica na terceira pessoa do singular. (C) está errada porque, quando, regido da preposição a, o infinitivo equivale a um gerúndio em locuções formadas com os verbos estar, andar, ficar, viver e semelhantes, sua forma correta é a não flexionada: "A separar a autoridade...está uma nova...". (E) está errada porque o verbo representar deve concordar com o núcleo do sujeito Uma: "Uma das formas...representa-se". A alternativa correta é a (D): "A evocação...só faz irritar os jovens, que costumam menosprezar (os jovens costumam menosprezar)...ainda não viveram (eles, os jovens, não viveram)".


6. (A) está errada porque não se coloca verbo depois do pronome relativo cujas. Deveria haver um substantivo no lugar. (C) está errada porque o segundo sublinhado deveria ser a preposição "a": "...costuma mobilizar os filhos a...". (D) está errada porque quem me alerta, alerta-me de alguma coisa e quem experimenta, experimenta algo, portanto: "...algo que ninguém tenha..." e "...desventuras de que me alertaram meus pais". (E) está errada porque os adolescentes costumam se esquivar da autoridade dos pais e não se coloca artigo depois do pronome relativo cuja. A alteranativa correta é a letra (B).


7. A flexão correta da letra C é provier. (C)


8. Na letra (A), praticamente só houve a inversão dos termos com pequenos ajustes como a
troca da conjunção "se" por "quando". (A)


9. Apenas a III está errada. "Quanto mais...tanto mais..." tem o sentido de proporcionalidade. (D)


10. (A) está errada: ignorar coisas e desconfiar das coisas. (B) está errada: subestimar coisas e descuidar das coisas. (C) está errada: suspeitar das coisas e negligenciar as coisas. (D) está errada: desviar das coisas e evitar as coisas. A alternativa correta é a (E).

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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

CESPE - TRT/BA (ANA. JUD. 2008)

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1. Nesse tipo de questão, é importante observar se a concordância verbal fica mantida depois da troca. Expressões do tipo "grande parte de", "a maioria de", "a maior parte de", "grande variedade de" levam o verbo ao singular ou plural. Neste caso, a troca pode ser feita e a concordância fica mantida. (C)

2. Só não é permitida a contração se a palavra (no caso, dificuldades) após a preposição fosse sujeito de oração, o que não acontece aqui. Vejam esses dois exemplos:
Eu estava perto dos meninos. (contração "dos" por que meninos não faz parte do sujeito)
Perto de os meninos saírem da sala, cheguei ao colégio. (sem contração porque os meninos é sujeito de saírem) (E)

3. Termos que podem ser subentendidos no texto são chamados de elipses, figura de linguagem que o CESPE adora cobrar. Ao se inserir tal expressão, o texto fica mais claro. (C)

4. Em elementos coordenados entre si, pode-se substituir a vírgula do último termo pelo "ou" sem nenhum problema. O texto continuará correto e coerente. (C)

5. A conjunção "Mas" apenas reforça a idéia de oposição. (C)

6. A regência da palavra "consciência" é feita com a preposição "de". Se houvesse apenas o pronome isso depois, a preposição não deixaria de existir, apenas haveria uma contração: "consciência disso" (contração de+isso). Cuidado com as invenções do examinador. (E)

7. O trecho entre as linhas 15 e 17 diz exatamente o contrário: "...não constitui uma aberração...". (E)

8. A vírgula marca a exemplificação de um preconceito. Não existe verbo subentendido como no exemplo citado na questão. O que temos aqui é a palavra preconceito subentendida: "...do que os outros, o preconceito liguístico". (exemplo de preconceito que parece ser mais resistente...) (E)

9. Este item pode ser confirmado entre as linhas 5 e 7. (C)

10. Neste caso, o travessão se usa aos pares para se substituir os parênteses do texto. Com os travessões, a frase ficaria: "...enviesada do outro -- nesse caso, outro ser humano, grupo ou sociedade --, não baseada..." (fica mantida a vírgula depois do segundo travessão como era com os parênteses). Na substituição por vírgula, não devemos repeti-la na troca do segundo parêntese. (E)



11. "A qual" e "que" são pronomes relativos que combinados com a preposição "em" formam, respectivamente, "na qual" e "em que". Pode haver a substituição. (C)

12. Outro retoma objeto. (E)

13. A concordância do verbo ser é um caso especial. Existem situações em que o verbo concorda com o sujeito e outras em que concorda com o predicativo. É um assunto controverso, mas o item está errado porque o sujeito é composto pelos núcleos "estudo" e "transformação". Não é simples. Veja concordância do verbo ser aqui. (E)

14. Em locuções verbais, somente o verbo auxiliar varia: "devem ser". (E)

15. Podemos confirmar este item entre as linhas 6 e 9. (C)

16. Se uma das 3 condições -- entre as linhas 2 e 4 -- for satisfeita, a culpa é do brasileiro comum. (C)

17. A palavra "hipótese" pede a presença da preposição "de" que não pode ser retirada. (E)

18. Quando nos servimos do modo indicativo, consideramos o fato expresso pelo verbo como certo, real, seja no presente, passado ou futuro. No subjuntivo, encaramos a existência ou não do fato como uma coisa incerta, duvidosa, hipotética. Na questão, como a palavra hipótese já dá o sentido da frase, pode-se admitir a troca porque ambos são tempo presente e a coerência e a correção gramatical ficam mantidas. (C)

19. Não existe a conjunção "na medida que" nem "na medida em que". A conjunção correta é "à medida que". (C)

20. O fecho tem todas as informações citadas na questão, mas, segundo a REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS, o nome deve vir todo em letras maiúsculas. O CESPE considerou este item correto, mas cabe recurso. (C)

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CESPE - TRT/BA (TEC. JUD. 2008)

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1. O verbo tecermos (1ª pessoa do plural) está no sentido de escrever e refere-se ao autor e seus colegas que escrevem no espaço citado do Jornal do Commercio. (E)

2. O verbo decidem concorda com "atitudes...e entidades". (E)

3. O verbo recuperar é transitivo direto e pede objeto direto, aquele que é ligado ao verbo sem o auxílio de preposição, ou seja, diretamente. (C)

4. As orações subordinadas adjetivas explicativas são iniciadas por pronome relativo e devem vir entre vírgulas. (C)

5. O "lhes" é um pronome que substitui um nome citado anteriormente, no caso, "pessoas". (E)

6. Realmente, o que é dito na linha 16 é um argumento que reforça as linhas iniciais do texto. (C)

7. A relação que há no texto é: no universo dos 6% dos menores que trabalham, 20 mil não estudam. Não existe relação que confirme o fato citado na questão. (E)

8. Inferir significa deduzir e não precisa estar explícito no texto, portanto se o grupo que só estuda está aumentando, o que estuda e trabalha está diminuindo por dedução. (C)

9. As orações subordinadas adjetivas restritivas são iniciadas por pronome relativo e não podem vir entre vírgulas. (C)

10. Com a colocação da conjunção embora, o verbo TER teria que passar do presente do indicativo (tem) para o presente do subjuntivo (tenha). (E)

11. Podemos encontrar a resposta desta questão entre as linhas 3 e 5: "...os menores de 15 anos...são responsáveis por uma parcela que vai de um terço a 100% da renda familiar." (C)

12. Uma família pobre recebe, no máximo, R$ 112,00 (linha 13). As crianças que trabalham ganham, em média, R$ 226,00 e as que trabalham e estudam conseguem uma renda de até 151,00 (linhas 7 a 9). Portanto, seria o contrário do que o item fala. (E)

13. A palavra semelhante rege a preposição a: quem é semelhante, é semelhante a alguém. Elipse é uma figura de linguagem que omite um termo que facilmente podemos subentender. No caso, foi omitida a palavra escola depois da crase: "...semelhante à (a + a) escola de crianças..." (a, prep. + a, art. = à). Veja elipse também em http://portuguesnapratica.blogspot.com/2008/09/cespe-abin-2004.html. (C)

14. Não existe narração no texto. O que existe é uma dissertação, pois apresenta-se uma opinião sobre algo, no caso, trabalho infantil. (E)

15. Na dissertação subjetiva, o autor se deixa envolver expressando suas idéias. O verbo fica normalmente na primeira pessoa. Na objetiva, o autor defende idéias de outros. O verbo fica na terceira pessoa. Assim, além de não existirem quase pronomes pessoais no texto, a dissertação é objetiva porque o autor defende idéias de outros e os verbos estão em terceira pessoa: são, estudam, trabalham, participam, ganham, conseguem,... (E)



16. Tais expressões não caracterizam correspondências oficiais. Outras são as características, como o fechamento das comunicações com "Respeitosamente" ou "Atenciosamente". (E)

17. O adjunto adverbial quando deslocado deve vir entre vírgulas. Normalmente ele ocupa o final da oração. Se deslocarmos o trecho citado, que é um adjunto adverbial, para depois da preposição "para", ele deverá ficar entre vírgulas sem prejuízo para correção gramatical e o sentido do texto. (C)

18. Um conselho para os candidatos: se não souberem o significado da palavra mote é melhor deixar a questão em branco do que correr o risco de errar e anular uma questão acertada. Mote significa tema. (C)

19. Locução adverbial (adjunto) em início de texto deve vir com vírgula. A ordem direta é: sujeito + verbo + complemento + adjunto adverbial. (C)

20. Os travessões podem ser substuídos por vírgulas sem nenhum problema. Vejam mais detalhes em pontuação. (E)

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sábado, 22 de novembro de 2008

CESPE - TRT/PR (ANA. JUD. 2007)

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1. Entre as linhas 5 e 8 encontramos a resposta da nossa questão, principalmente quando o autor diz: "Nem sempre é assim." (C)

2. O emprego do subjuntivo pode denotar hipótese como explicitado no texto. Outras aplicações do subjuntivo são para exprimir um desejo, uma dúvida, uma ordem, uma exclamação. (C)

3. O referente de "completá-la" é relação e "essa" se refere a outra coisa. Isso já torna o item errado. (E)

4. O termo destacado em "...aos exemplos que são dados" introduz uma oração subordinada adjetiva que substitui um adjetivo. Podemos retirá-lo e o texto continuará correto e coerente pois teremos o adjetivo presente: "aos exemplos dados". Nas orações adjetivas o que é sempre um pronome relativo que neste caso se refere a exemplos. (C)

5. Pode haver a substituição sem nenhum problema. (C)

6. Quando o verbo ser vem antecedido de preposição, usa-se o singular ou o plural: Exemplos a ser (ou: a serem) seguidos; valores a ser (ou: a serem) cobrados; empregados para ser (ou: para serem) treinados; trabalhos fáceis de ser (ou: de serem) feitos. (C)

7. A primeira pessoa do plural tem o intuito de incluir o autor e o leitor no contexto. (C)

8. Não existe nada no texto que confirme o desaparecimento da distância entre os Estados Unidos da América e a Europa. Entre as linhas 8 e 10 temos outro tipo de informação. (E)

9. Mais (advérbio de intensidade) ainda refere-se a "vivendo isolados". (C)

10. O "do que" da linha 10 é que introduz o segundo termo de uma comparação. O da linha 9 é complemento de notícia. (E)

11. Além das fronteiras identifica nossos países vizinhos. "É pena,...o que acontece além das fronteiras" significa que devemos olhar mais para fora do país. Retoma o início do texto. (C)

12. Neste item, não podemos trocar a conjunção pelo artigo. A conjunção liga orações ou palavras da mesma oração e o artigo determina um substantivo. (E)

13. "...a maior parte...não é", mas "quase todos os...não são". Veja mais detalhes em concordância. (E)

14. Neste item cabe uma reflexão. Quando você, candidato a um cargo público, estiver analisando o item, não precisa descobrir todos os erros que ele tem. Basta achar um e ele já estará errado. Assim, não perca tempo e passe para o próximo. Nesta questão, o porquê que é citado no final deve ser junto e sem acento por ser uma explicação: "Porque na verdade,...". (E)

15. O que há no texto é uma silepse (concordância ideológica) de pessoa onde o autor se inclui no contexto. Podemos fazer também a concordância gramatical onde o núcleo do sujeito, todos, leva o verbo para a terceira pessoa do plural, carregam. (C)

16. A inserção da preposição apenas deixa mais claro os complementos nominais de manifestação. (C)

17. Não se pode separar o verbo (sublinhar) do seu complemento verbal, no caso, objeto direto (o fato): "É preciso sublinhar o fato...". Portanto, sem dois-pontos. (E)

18. Aqui, houve apenas a mudança do pronome relativo que continua se referindo a papéis. "...cujos papéis..." para "...com papéis que (os quais)..." (C)

19. O futuro do presente pode ser usado para as duas coisas: suposição decorrente da situação e realização em tempo posterior à fala. Neste item, o verbo procurará sugere mais uma suposição quando, em uma parte antes desse verbo, é citado: "O algoz, por exemplo, não pode...A vítima procurará...". (C)

20. Os papéis foram citados entre as linhas 12 e 14. Sem mais comentários. (C)

21. Não se usa crase antes de verbo. Veja mais detalhes em crase. (E)

22. No grau comparativo de superioridade analítico do adjetivo podemos utilizar tanto a forma "...mais rápido do que..." como "...mais rápido que...". (E)

23. "Além da liberdade" (linha 3/4) significa que existem mais fatores do que só a liberdade, ou seja, ela é apenas um deles. (C)

24. Como "as sociedades" é o sujeito de "criarem" não pode haver a contração da preposição de mais o artigo as. Este sujeito inicia oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo. (C)


domingo, 9 de novembro de 2008

CESPE - TRT/DF (TEC. JUD. 2005)

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1. Tornar a justiça mais rápida e eficaz significa que ela era rápida e vai ficar melhor. (E)

2. Em nenhum momento o texto apresenta tais argumentos citados neste item. Pelo contrário, cita programas que representam um salto de qualidade para a justiça do trabalho. (E)

3. Não existe nenhuma incompatibilidade. (E)

4. Todas as formas sugeridas ligam a justiça do trabalho à qualidade. (C)

5. Essa é uma questão que merece um comentário maior. O primeiro elemento de uma enumeração que justifica a vírgula depois de "alguém", por ter a mesma função sintática, seria "a citação de alguém". A CESPE deveria ter sido mais específica quando ela fala de "primeiro elemento". Quem seria o primeiro elemento para ela, já que é citado no início do texto apenas a palavra "alguém"? Para que o item seja considerado certo, ela tem que levar em conta que o primeiro elemento é "a citação de alguém" (objeto direto). Na seqüência, aparecem outros objetos diretos. Resumindo: é um item que cabe recurso. (Resposta da CESPE: C)

6. Não podemos separar o verbo do seu complemento, observem: "...combatendo com rigor, o trabalho escravo...". "Com rigor" é adjunto adverbial e deveria vir, neste caso, entre vírgulas. Apenas uma vírgula vai separar o verbo "combatendo" do seu objeto direto "o trabalho escravo". (E)

7. Neste item, utilizou-se os recursos de voz ATIVA e voz PASSIVA: "...o governo desapropriou uma fazenda..." (ATIVA) e "...foi desapropriada pelo governo uma fazenda..." (PASSIVA). (C)

8. "... em decreto..." e "... por meio de decreto..." dizem a mesma coisa. (C)

9. Há erro no segundo trecho. O certo seria: "Podem ser desapropriadas, ...propriedades rurais" (E)

10. Seria correto substituir "que" por a qual. Veja o texto sobre pronomes relativos em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/. (E)

11. Tem é terceira pessoa do singular do presente do indicativo e têm é terceira do plural. (E)

12. O texto continua correto com as substituições sugeridas. (C)

13. Os conjuntos formados de um verbo auxiliar com um verbo principal chamam-se locuções verbais. Nelas conjuga-se apenas o auxiliar, pois o verbo principal vem sempre numa das formas nominais: no particípio, no gerúndio, ou no infinitivo impessoal. (E)

14. Ocorreu aqui a transformação de uma frase da voz passiva analítica para a voz passiva sintética. É importante ressaltar que na sintética "Considera-se o decreto de
desapropriação
..."
o termo destacado é o sujeito da frase. (C)

15. A forma verbal é utilizada para tempo passado e a preposição a é utilizada para tempo futuro. Veja mais sobre essa diferença em http://www.portuguesnaveia.blogspot.com/.

16. O infinitivo pessoal (aperfeiçoarem) não pode ser utilizado em orações sem sujeito ou sujeito simples, pois aperfeiçoarem é forma de sujeito composto. "O conselho foi instalado para aperfeiçoar..." (E)

17. Vinculado concorda com conselho. A frase poderia ser: "O conselho, vinculado, irá consolidar...". O termo destacado é predicativo do sujeito. (C)

18. Irá consolidar = Futuro do presente. Consolidaria = Futuro do pretérito. (E)

19. Aqui, "combate" rege a preposição a. "...de combate a..." (C)

20. Pode-se usar o emprego dos dois-pontos antes de uma enumeração: "...como atribuições: sugerir e debater..., incrementar... e estimular..." (C)

21. Ambigüidade é um vício de linguagem que gera duplo sentido e paradoxo é uma figura de linguagem que gera um contra-senso. Não há duplo sentido no texto. (E)

22. "...combatem, entre si..."?? (E)

23. Imperioso = que manda com império, arrogante. (C)

24. Sem comentários. (C)

25. "... os conquistadores combatam seus conquistados" (E)


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terça-feira, 4 de novembro de 2008

FCC - TRT/PR (TEC.JUD.2004)

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1. O texto fala sobre segurança pública e a idéia central está descrita no início do terceiro parágrafo. (D)

2. A resolução desta questão está em interpretar corretamente o elemento de coesão "Assim". Ele faz referência a parte do texto que diz: "Mas há ponderáveis correntes que afirmam que as Forças Armadas não podem fazê-lo (substituir a polícia), admitindo apenas que, em circunstâncias excepcionais, os militares façam policiamento ostensivo e preventivo." Isso pode ser visto na letra (B).

3. Aqui, "brecha" está no sentido de hipótese. Podemos dizer também que a resposta desta questão é uma paráfrase do texto original. (A)

4. A causa dos militares serem convocados pelo STE foi a falta de outra força organizada nacionalmente. (C)



5. A forma pronominal descrita aqui e já colocada na questão 2 refere-se a "...substituir a polícia". (E)

6. Aqui, o estudante poderia ficar entre as letras A e B visto que são itens possíveis para o emprego das aspas, mas seria uma infelicidade do constituinte utilizar de ironia num texto constitucional. Veja o uso das aspas em pontuação. (B)

7. Bem, primeiro precisamos saber que o complemento exigido pelo verbo grifado é o objeto direto. Assim, precisamos achá-lo entre as alternativas. Observem nas letras A, B e D a existência de verbos de ligação que pedem predicativo. Na letra C, temos uma voz passiva sintética que mostra seu sujeito quando transformada em analítica: "O papel das Forças Armadas é discutido". Portanto, nesta letra teríamos um sujeito. O certo está na letra E, pois quem permite, permite alguma coisa (objeto direto). (E)

8. Iminente significa prestes a acontecer, próximo e eminente significa ilustre, notável, célebre, elevado. (C)

9. (B) é falsa: "...a violência...aumentou". (C) é falsa: "As altas taxas...já começaram...". (D) é falsa: "O aumento...pode". (E) é falsa: "...está havendo resultados...programas que se destinam" - verbo haver em locução verbal no sentido de existir deixa o auxiliar na 3ª do singular. Resposta: (A)

10. O certo é privilegiem. (D)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

CESPE - POLÍCIA FEDERAL (2004)

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1. Em "Não se pode negar que o advento...", o sujeito é "que o advento...criou...", pois esta é uma oração subordinada substantiva subjetiva, ou seja, faz papel de sujeito (não se pode negar ISSO). E o "se" é partícula apassivadora (com verbo transitivo direto). Para ser índice de indeterminação do sujeito, o verbo deve ser intransitivo ou transitivo indireto (ex: Vive-se bem aqui). Observe que podemos escrever esta frase na voz passiva analítica: ISSO não pode ser negado. Apenas esta explicação já deixa o item errado, mas o "se" da linha 16 também não é índice de indeterminação do sujeito, e sim, pronome reflexivo. Nesta linha temos uma voz reflexiva em que o sujeito (a ilusão) é agente e paciente, ou seja, faz e sofre a ação imposta pelo verbo. Neste caso, temos uma locução verbal (começou a desfazer-se). (E)

2. O advento realmente significa vinda, chegada, mas no singular. Neste item, é sugerida a troca pelo termo no plural, o que deixa de concordar com o verbo "criou". Desta forma, não se preserva a correção gramatical. Para tanto, o verbo deveria ficar no plural: "...as chegadas dos regimes...criaram...". (E)

3. Vizinhos, neste caso, significa os países sul-americanos vizinhos do Brasil, já que fala-se da América do Sul. (C)

4. Vejam os elementos de coesão (primeiro e segundo) nos parágrafos seguintes e a retomada do termo ilusão (citada no início do texto) no último parágrafo para o fechamento do texto. (C)

5. A preposição é exigida pelo verbo florescer: "...a desigualdade floresceu em países...". (E)

ATENÇÃO: É comum as instituições que elaboram os concursos públicos inverterem a ordem das frases para tentar confundir o candidato. Fique atento!!

6. Este pronome átono refere-se a países. Se colocarmos a frase na ordem direta, veremos melhor esta referência: "a desigualdade floresceu em países que...,aproximando-os (esses países) de Brasil..." (C)

7. "Ao invés de" significa "ao contrário de" e mostra que "aumentar a riqueza" não acontece. "Apesar de" dá uma idéia adversa onde as duas coisas acontecem: "aumentar a riqueza..." e "induziu enormes...". (E)

8. O termo entre travessões na linha 2 justifica o que é dito neste item: "...nações ricas e seus prepostos...". Preposto quer dizer posto antes e pode ser interpretado aqui por nações em desenvolvimento ou emergentes. (C)

9. A forma composta (pretérito perfeito composto) "tem produzido" exprime geralmente a repetição de um ato ou a sua continuidade até o momento em que falamos. O verbo "Vir" seguido de gerundio (vem produzindo) expressa uma ação durativa que se desenvolve gradualmente em direção à epoca ou ao lugar em que nos encontramos. (E)

10. Sem muitas explicações neste item. As maneiras mostradas realmente marcam oposição. (C)

11. O ponto-e-vírgula deve ser utilizado na separação de orações coordenadas de certa extensão, em enumerações, em considerandos de decretos e itens de artigos. Caberia aqui um ponto-final, fechando o período. (E)

12. Neste caso, para separar frases explicativas, os travessões tanto podem ser substituídos por parênteses como por vígulas. (C)

13. O sinal de dois-pontos pode ser usado antes de uma enumeração que é o caso deste item. Aqui, enumeração de elementos caracterizadores de mercado. O mercado é livre..., o mercado é pleno... (C)

14. Reduzir em 20 bilhões significa retirar 20 bilhões da quantia total. Reduzir a 20 bilhões significa que a quantia total fica 20 bilhões. (E)



15. A oração subordinada condicional da linha 4 ("...se levarmos em conta que o Havaí é um território extracontinental") torna este item verdadeiro, ou seja, a condição para os Estados Unidos não terem sido alvo de ataques é o Havaí não fazer parte dele. Podemos concluir, então, que o Havaí já foi alvo de ataques. (C)

16. Diz o texto na linha 8: "Ela é adjetiva...está acontecendo: há um longo conflito e não uma longa guerra." Em momento algum subentende-se aqui um curto conflito. (E)

Leiam o mandamento 8.

17. O verbo "ficou" tem sujeito oracional (oração subordinada substantiva subjetiva, que faz papel de sujeito e pode ser substituída pelo pronome ISSO) com o qual ele concorda, ou seja, ISSO ficou muito claro. (E)

18. Os dois-pontos servem, entre outras coisas, para indicar um esclarecimento, explicação. Neste item, o pronome "algo" é esclarecido adiante com o trecho "o surgimento de uma entidade..." (C)

19. Se tirarmos os dois-pontos, colocarmos uma vírgula no lugar e acrescentarmos o termo "que é" depois dela, a oração passa a ser subordinada adjetiva explicativa porque tem a presença agora de um pronome relativo (que) referindo-se a "algo". Desta forma, o texto continua com um sentido explicativo. (C)

20. Observem o trecho: "Não é mais o governo americano que faz a guerra", ou seja, ele já fez em algum momento anterior. Agora, este outro trecho: "Não é ainda o governo americano que faz a guerra", ou seja, ele ainda não a fez, mas pode vir a fazer num momento posterior. (E)






quinta-feira, 16 de outubro de 2008

CESPE - SERPRO(2005)

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1. A linha 20 confirma este item como verdadeiro: "Há a leitura da trama, talvez a mais superficial" (C)

2. Não existe a conjunção "na medida em que". Esta expressão existe, mas onde o que é pronome relativo. A conjunção correta é "à medida que". (E)

3. No final do texto, podemos confirmar este item como verdadeiro: "Assim (fazendo leituras), aprendemos a ler,..., a viver, enfim." (C)

4. A passagem "A cada livro que lemos nos transformamos um pouco mais, e em algo melhor" confirma este item como verdadeiro. (C)

5. Cuidado!! Uma conclusão não se tira por trechos isolados (como o da linha 2/3) e, sim, por todo o texto. Se não existissem qualidades, não existiriam tipos de leitura, e o texto fala em trama, sentimentos, ideologias, ... (E)

6. No "se" da linha 12, temos: "A verdade do autor, por sus vez, torna-se uma nova verdade, ampliando-se...", ou seja, a verdade amplia a si mesma. Morfologicamente, o "se", aqui, é um pronome reflexivo e, sintaticamente, ele é objeto direto, quem amplia, amplia alguma coisa. No "se" inserido depois de "incorporando" temos: "...ampliando-se, recebendo e incorporando-se...", ou seja, a verdade também incorporando a si mesma. Este "se" também seria, morfologicamente, pronome reflexivo e, sintaticamente, objeto direto, mas acontece que o item é falso porque esta inserção causaria uma mudança no sentido do texto: o objeto direto deixaria de ser "uma nova interpretação" para ser o "se". (E)

7. Nesta frase, temos uma oração subordinada comparativa. Neste caso, podemos identificar a presença ou não da crase, trocando a palavra feminina (mobilidade) por uma masculina (sucesso, por exemplo): "O sucesso de um livro é tão extraordinário quanto o de um leitor". Não existe a presença da preposição "a" aqui. O que existe é conjunção + artigo. (E)

8. "Do autor" refere-se à leitura dos sentimentos: ...e há a leitura dos sentimentos do autor. (E)

9. Com o verbo no singular, a leitura possibilita; no plural, os sentimentos possibilitam. Existe aí um pronome relativo que no singular refere-se à leitura e no plural refere-se aos sentimentos. Portanto, a interpretação fica alterada. (C)

10. Com o "e", a cadência provoca e refina. Temos a presença, novamente, do pronome relativo (que) que se refere à cadência. Substituindo-se o "e" pela vírgula temos: a cadência provoca e o prazer estético refina. Existem aqui duas orações subordinadas adjetivas explicativas: uma explicando cadência; a outra, prazer estético. (C)



11. Esta forma de correspondência é a carta, faltando, depois do cargo, o endereço. Ela é uma Forma de correspondência com personalidade pública ou particular, utilizada para fazer solicitações, convites, externar agradecimentos ou transmitir informações. O aviso não existe em correspondências oficiais. (C)

12. A forma correta seria:

"A Sua Excelência o Senhor
Juliano Pereira
Ministro da Fazenda
" (E)

13. A concordância relativa às formas de tratamento utilizadas (Ex. V.Sa., V.Exa., etc.) é feita na 3a pessoa do singular. (C)

14. Com o objetivo de simplificar o fecho das correspondências oficiais deve-se utilizar somente dois tipos para todas as modalidades de comunicação oficial:

Respeitosamente - para o Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional, Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Atenciosamente - para as demais autoridades. (E)

15. "Esta secretaria" refere-se à secretaria de onde se fala, no caso, a Secretaria de Controle Interno. (E)



quarta-feira, 24 de setembro de 2008

FCC - TRT/AL (SUPERIOR 2008)

IMPORTANTE!! As questões de português devem ser lidas com bastante atenção. Assim, evitam-se as pegadinhas. Nesta prova, foram marcadas em vermelho as questões que requerem um pouco mais de cuidado.

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1. Esta questão é respondida logo na primeira linha do texto: "A palavra ética é empregada nos meios acadêmeicos...". Resposta:(E)

2. "Objeto descritível de uma ciência" remete o candidadto ao primeiro parágrafo: "...disciplina que se propõe a descrever as normas morais...". Resposta: (B)



3. A resposta desta questão está no trecho "...o que se pode resumir como qualificação do comportamento do homem como ser em situação." Resposta: (A)


4. (A) e (B) são falsas pelo que é dito no final do 3º parágrafo: "...Ética não mais surgiria...de uma descrição ou reflexão". A resposta desta questão é dada pelo significado da palavra prescrição (jur.): extinção de um direito ou de uma obrigação cujo cumprimento se não exigiu dentro do prazo legal. Existe uma preocupação em que a conduta esperada não ocorra. Resposta:(C)

5. Antes da resposta, é importante fazermos a diferença entre tão pouco, tão-pouco e tampouco:

Tão pouco = bem pouco
Você se aborrece por tão pouco?Tampouco = nem
Você não me acusou e tampouco me ofendeu.Tão-pouco = (variante de tampouco)
Você não me acusou e tão-pouco me ofendeu.
Resposta: (D)


6. (A) é falsa porque o verbo cujo sujeito é oracional (especular) fica na 3ª pessoa do singular. (B) é falsa porque o verbo fazer deve concordar com o sujeito da voz passiva analítica: "Referências são feitas...". (C) é falsa pelo mesmo motivo da letra A: sujeito oracional. (D) é falsa porque o verbo derivar deve concordar com o sujeito (o efetivo valor) que está no singular. (E) é verdadeira porque o verbo está na 3ª do singular para concordar com o sujeito oracional (atentar...). Resposta: (E)


7. (A) é falsa: "as 3 acepções...que se mencionam...". (C) é falsa: "...distinguir ética de moral...". (D) é falsa: mesmo se refere a quê? (E) é falsa: Não se separa o substantivo do seu complemento nominal (Os saberes humanos aplicados do conhecimento...). Resposta: (B)


8. Transpondo-se para a passiva, o sujeito da voz ativa (os valores morais) vira agente da passiva: O balizamento do agir seria dado pelos valores morais. Resposta: (A)


9. I - Falso. O moralizador também se preocupa com os padrões morais, mas nos outros. Em várias partes do texto podemos verificar isso: "...o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar."
II - Falso. Os outros podem agir como ele, mas não por imposição. Observe o trecho: "...ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu."
III - Verdade. Quando ele impõe padrões morais, parece que ele os segue, mas é puro fingimento.
Resposta: (C)


10. No primeiro parágrafo, há uma distinção entre o homem moral e o moralizador depois de um bom século de estudos de psicologia e psiquiatria. Resposta: (D)



11. A resposta desta questão está no final do texto: "...um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas...". Resposta: (B)


12. Relevante significa importante, significativo e corolário, proposição resultante de uma verdade já demonstrada. Portanto, a substituição seria por "significativos desdobramento dela". O entendimento seria este: A distinção entre ambos tem alguns significativos desdobramentos dela (da distinção que já foi feita). Resposta: (A)


13. Na letra E, temos uma perfeita relação entre os tempos presente do subjuntivo (venham) e presente do indicativo (respeitam). O presente do indicativo pode ser usado para expressar uma ação habitual ou uma faculdade do sujeito, e o presente do subjuntivo pode ser usado nas orações substantivas quando a principal exprime vontade, sentimento ou dúvida. Resposta: (E)


14. Observem sempre a regência do verbo posposto ao pronome relativo. (A) é falsa. A construção seria "acusar-se de imperfeições" ou "acusar imperfeições em si mesmo". (B) é falsa. Cujo e flexões não admitem artigo. (C) é falsa. O certo seria "Os pecados nos quais..." ou "o moralizador insiste reincidir nos pecados". (D) é verdade. "...da qual..." = "os homens não abrem mão da qualidade" e "a quem" = "não se pode acusar os homens de hipócritas". Aqui, o pronome relativo "quem" com verbos transitivos diretos virá sempre preposicionado com a preposição a. É o objeto direto preposicionado. (E) é falsa. Além da regência errada (de cujo), o pronome relativo cujo precede sempre um substantivo sem artigo. Uma construção correta seria: ...cujo padrão ele próprio não respeita. Resposta: (D)


15. "Parecem ciumentos..." mostra uma opinião/crítica do autor. Resposta: (B)
16. Teimoso = obstinado, persistente e aproveitamento = ato ou efeito de aproveitar, utilização. Resposta: (C)
17. I - Aventurar-se a consumir uma sardinha ou cação que podem estar estragados (V)
II - Os feirantes alegam. O autor só reproduz no texto o que eles disseram. (V)III - O trecho "entre risos e gritos" mostra que nem tudo está superado. (F)Resposta: (D)


18 - Não fosse... = Se não fosse o persistente cheiro de peixe (significa que o cheiro de peixe existia)
Mesmo não sendo = sendo ou não sendo, ninguém perceberia. Resposta: (E)

19. Questão que pode deixar o candidato em dúvida entre as letras A e D. (A) é falsa. Aqui existe um objeto direto pleonástico. Isso pode induzir o candidato a achar que frutas e verduras é sujeito, mas não é. A ordem correta seria "quem não pode pagar não deixa de recolher frutas e verduras". A repetição de "frutas e verduras" em forma de pronome é o objeto direto pleonástico. A letra (D) é a verdadeira. Sempre tentem colocar a frase na ordem direta, com o sujeito na frente: "Os penosos detalhes da coleta deixam de sensibilizar a pouca gente...". Resposta: (D)

20. Observem que nas letras B, C, D e E temos a vírgula separando um advérbio ou locução adverbial antes do verbo. Desta forma, pode-se ter ou não a vírgula presente na frase. Vejam a letra D, por exemplo: o verbo está depois do advérbio de afirmação, o que permite sua supressão sem alteração de sentido. Agora, na letra (A) temos uma oração subordinada adjetiva explicativa. Esta deve vir entre vírgulas. Se tirarmos a vírgula, ela passará a ser subordinada adjetiva restritiva. Veja exemplos dessas duas orações em http://portuguesnapratica.blogspot.com/2008/09/cespe-trtdf-2005.html, questão 3. Resposta: (A)


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

CESPE - ABIN (2004)

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Observem, nestas questões do CESPE a mistura das matérias português e atualidades. O objetivo principal é comentar as questões de português.


1. Existem alguns casos em que o sujeito composto e da 3ª pessoa pode ter o verbo no singular. ATENÇÂO!! Eu disse PODE. São eles:

a) Os núcleos do sujeito são sinônimos
A decência e honestidade ainda reinava (ou reinavam).
b) Os núcleos estão em gradação
Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou (ou começaram) a me apertar a alma.
c) Os núcleos do sujeito estão pospostos ao verbo: este poderá concordar com o substantivo mais próximo.
Aqui é que reina (ou reinam) a paz e a alegria nas boas consciências.
Existem outros casos especiais de concordância. Estude-os.
Nesta questão, não existe nenhuma das 3 opções. O que há é um sujeito composto da 3ª pessoa e anteposto ao verbo. Neste caso, o verbo fica na 3ª pessoa do plural somente.
"A criação...e a consolidação permitem..." Resposta: (E)

2. Todas as expressões se encaixam. Sem muitos comentários aqui. Resposta: (C)

3. O sinal indicativo de crase em "às ameaças" vem do trecho "...no que diz respeito a...". Observe: ...diz respeito ao aproveitamento...,aos antagonismos e às ameaças... Resposta: (E)

4. ANULADA

5. A elipse é a omissão de um termo facilmente subentendido e na questão não podemos subentender a palavra "diplomática". Veja mais sobre elipse na questão 14 da prova CESPE TRT/DF (2005).

6. Um artifício utilizado na impessoalização de um texto é colocá-lo na voz passiva e é o que encontramos aqui nesta questão. O distanciamento do autor também caracteriza a impessoalização de um texto. Resposta: (C)

7. O particípio passado do verbo fluir é FLUÍDO. Resposta: (E)

8. A região amazônica não corresponde ao maior intercâmbio COMERCIAL do Brasil. A fronteira amazônica é considerada estratégica por uma questão de segurança nacional. Observem, nas questões do CESPE que nem tudo está no texto porque ele mistura português e atualidades. Resposta: (E)

9. O que são os sentidos denotativo e conotativo? O sentido denotativo é o sentido real da palavra. O conotativo é o sentido figurado ou com figuras de linguagem. Observem nesta questão que a palavra blindagem não está sendo utilizada no seu sentido real: "...programa de blindagem da amazônia...". A palavra blindagem foi utilizada no sentido de segurança. Não se blinda um programa no sentido real da palavra. Blindagem, no sentido real, significa uma ação de blindar, revestir com aço. Resposta: (E)

10. A "blindagem da amazônia" como dito na questão anterior é a seguraça desta área para evitar justamente a ação de guerrilheiros e a entrada de drogas. Resposta: (C)

11. Flotilha significa pequena frota e não tem nada a ver com o dito na questão. Resposta: (E)

12. Acho que existe uma troca nesta questão: As ações criminosas é que justificam um sistema integrado de vigilância. Resposta: (E)

13. Claro que se justifica. Questão de segurança nacional. As ações criminosas ficariam impunes sem um programa de vigilância na região. A questão do desmatamento é fortíssima. Está toda hora na imprensa. Não mudou muito de 2004 para cá, mas precisa acabar. Resposta: (E)

14. Tanto as vírgulas como os parênteses podem substituir os travessões nesta questão sem prejuízo sintático e gramatical. Acessem a Novíssima Gramática da Língua Portuguesa de Domingos Paschoal Cegalla, páginas 433 e 434. Todos estes sinais de pontuação servem para isolar frases intercaladas de caráter explicativo. Resposta: (C)

15. São formas equivalentes que não causam prejuízo ao texto. Na troca, deve ser usada a mesóclise porque a forma verbal é do futuro e não existe nenhum termo anterior que atraia o pronome para a próclise. Resposta: (C)



16. A tendência existe. O exemplo é a segurança. A cada olimpíada que passa, os gastos com a segurança são maiores. Resposta: (C)

17. No texto, quando ligamos 11 de setembro (l.1) a segurança (l.5) e a ataques terroristas (l.7) temos a lembraça do ataque terrorista de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos da América. Resposta: (C)

18. No texto, existe uma elipse na primeira linha onde podemos subentender que a síndrome ocorreu em 11 de setembro. A conclusão que tiramos de todo o trecho proposto na questão é que só houve uma inversão de termos que não afeta o sentido original. Resposta: (C)

19. Comando remoto de Saddam? Que história é essa? George W. Bush invadiu o Iraque porque ele estava querendo um motivo para isso, mas na verdade o motivo foi o petróleo. Resposta:(E)

20. Cerca de significa aproximadamente. Acerca de significa sobre. Na substituição, o texto fica incorreto, sem sentido. Resposta: (E)

21. Na linha 7, existe uma referência à palavra ataque: "...evitar ataques terroristas, como o ataque que ocorreu..." ou "...ataques terroristas, como o que ocorreu...". Existe novamente aqui uma elipse. Vejam como o CESPE gosta de elipse (kkk...). O "o" de "o que ocorreu" é um pronome demonstrativo que pode ser substituído por "...aquele que ocorreu..." e o "que" é um pronome relativo ao "o" anterior que se refere a ataque (elipse). Resposta: (E)

22. Poderia existir mais incentivo ao esporte brasileiro sem a necessidade de se criar um ministério específico. Apenas não existe o incentivo necessário para que o país tenha resultados melhores. Resposta: (E)

23. Se fizermos a leitura entre as linhas 10 e 14 veremos que o "do" dito na questão vem de "parte". veja como seria a ordem direta: "...faz parte do esquema grego o sistema de navegação..." Resposta: (E)

24. Alemanha faz parte da União Européia e aparece na linha 12 como um dos países colaboradores do sistema de segurança. Resposta: (E)

25. Os textos literários preferem a linguagem figurada o que é apresentado na linha 14 quando se omite (zeugma - espécie de elipse: olha a elipse de novo!!) a preposição "de". Assim, a substituição sugerida não é um recurso de subjetividade próprio dos textos literários. Resposta: (E)

26. O candidato precisa saber um pouco de cultura geral para responder questões do CESPE. O ato constitutivo da Organização do Tratado do Atlântico Norte foi assinado em Washington em 4 de abril de 1949, como resultado das tensões acumuladas na fase inicial da Guerra Fria entre as duas grandes potências vencedoras da II Guerra Mundial. Resposta: (C)

27. Aqui, a palavra chave é ESTIMULA. Estimular é uma coisa, criar é outra. É bom não confundir. O MERCOSUL estimula a formação, mas não é ele que forma. Quer se enfatizar aqui a competição entre os mercados mundiais. Resposta: (C)

28. A expressão "bloco" é um elemento de coesão do texto que remete o leitor à palavra MERCOSUL. Resposta: (C)

29. Mesma coisa da questão 26: cultura geral. A aproximação entre Brasil e Argentina ocorreu na década de 80 e, em 1990, assinaram o Tratado de Buenos Aires, consolidando uma integração econômica entre as duas nações. Em 26 de março de 1991 foi assinado o Tratado de Assunção, nesse entrou além de Brasil e Argentina, Paraguai e Uruguai. A integração entre os países membros permitiria a implantação de um mercado comum. Surgia o MERCOSUL. Resposta: (C)


30. Na linha 6, o texto diz que esse mecanismo precisa ser fortalecido. Precisa porque é frágil. Resposta:(C).

31. Haja visto não existe. A expressão é haja vista que significa veja, vide. "Vista", na expressão, tem o sentido de olho, por isso não pode ser "visto". Resposta: (E)

32. Em julho de 2004, o governo argentino decidiu restringir a importação de eletrodomésticos do Brasil, por isso o texto cita "...as últimas divergências...". Resposta:(C)

33. Aqui, o candidadto tem que saber comparar o potencial produtivo de cada país e verificar que a alternativa não tem sentido. Resposta: (E)

34. Aqui, o candidato deve saber comparar as características do Mercosul com a União Européia. Resposta:(E)

35. O subjuntivo é um modo que enuncia um fato possível, duvidoso, hipotético. Denota que uma ação, ainda não realizada, é concebida como dependente de outra. Nesta construção do texto, pode-se usar tanto o pretérito imperfeito como o futuro do pretérito. Resposta: (C)